
Um comentário que li em Vieiros foi o que me inspirou este artiguinho. De todas e todos é sabido que a pronúncia comum do x nas palavras cultas não se corresponde com o grupo ks, salvo em pronúncias forçadas e pedantes. Deste jeito, a palavra próximo lemo-la próssimo cá na Galiza e prósimo (com z sonoro) no resto da Lusofonia. Texto pronunciamo-la como testo (com o e aberto, para diferenciar de um testo —recipiente—).
Pois bem, isto que parece de senso comum, a RAG e o ILG não o entendem igual, e durante décadas fomentaram o uso de palavras como esixir ou osíxeno, nas quais o x inicial foi convertido num s sem vir a conto. Especialmente preocupante o segundo caso, pois ademais é um decalque do castelhano oxígeno (oxigênio).
Timidamente, ambas as duas instituições consideram como variantes as formas exixir e oxíxeno. Chegado a este ponto, o lógico seria perguntar-se: e porque a ILG/RAG não propugnou prósimo, testo, coasial ou tósico, por pôr apenas uns poucos exemplos?