A Sociedade Cultural Mádia Leva (lugueses eles :D) também se soma à campanha da Fundaçom Artábria para conseguir com que o Dia das Letras ’09 seja dedicado ao professor ferrolano Ricardo Carvalho Calero.
Este facto lembra-me um outro que trazia eu à tona ontem em Chuza!. Reparem na imagem da direita. É um mural realizado pola Gentalha do Pichel entre a Faculdade de Filologia e a Residência Universitária do Burgo das Nações.
Pois bem, descia eu as escadas de diante de Filologia (em direcção a esse mural), e polas mesmas escadas subia um grupo de gente, umas sete pessoas. Pois bem, uma deles azia um azeno para a sua esquerda (em direcção, pois, à esquerda também dessa imagem) e dizia: «esa calle de allí no tiene ninguna casa ni sale en ningún mapa».
Adivinham a qual rua se referiam? Pois é uma rua secundária e apenas de passagem e a qual apenas é transitada como acesso ocasional para Filologia ou o Burgo das nações, assim como para ir ao aparcadoiro de Filologia. Uma rua cujo nome não interessa a ninguém, pois o único relevante que há, o dito aparcadoiro, é conhecido como o “aparcadoiro de Filologia” e não “aparcadoiro da Rua X”. O único testemunho de que isso é uma rua de seu, e não prolongação de outra, é uma modesta placa colocada no exterior do edifício de Filologia, à suficiente altura como para passar despercebida e ser oculta quer pola sombra, quer polo brilho do sol. Essa rua fantasma e tão digna é a Rua de Ricardo Carvalho Calero (veja aqui).