Muitas vezes temos escuitado isso de «el gallego es para hablar con las vacas». Nomes como «Rúbia», «Marela», «Linda» ou «Jeitosa» dão fé disso. Quem ler a imprensa a diário também terá comprovado que a nossa língua também emerge de tanto em tanto. Pode ser que saia de uma fochanca, se quadra anda num barco do jeito ou talvez aguarde a alguma pessoa receber o sentidinho.
Onde encontramos um comportamento bastante sistemático neste senso é no caso da flora galega, especialmente a arvórea. Eis alguns exemplos encontrados sem necessidade de uma pesquisa exaustiva.
O amieiro (Alnus glutinosa), que também recebe os nomes de ameneiro ou abeneiro, é o castelhano aliso. | Fonte: http://www.lavozdegalicia.es/noticia/lugo/lugo/2016/06/13/ameneiros-heridos-muerte/0003_201606L13C3991.htm
O carvalho (Quercus robur L.) costuma ser a árvore intraduzível na imprensa galega, embora o uso de roble não seja desconhecido. | Fonte: http://www.elcorreogallego.es/santiago/ecg/reclaman-medidas-de-proteccion-para-los-ultimos-carballos-que-quedan-en-pie-desde-la-epoca-del-banquete-de-conxo/idEdicion-2014-03-02/idNoticia-855769/
O castinheiro ou castanheiro (Castenea sativa) é o castelhano castaño. | Fonte: http://www.elcorreogallego.es/comarcas/ecg/plantacion-castineiros-apadrinados-esquio/idEdicion-2011-02-23/idNoticia-642730/
Neste caso não é uma árvore, mas um arbusto. A gesta ou giesta galega (Cytisus scoparius) é a retama negra castelhana. | Fonte: http://www.farodevigo.es/portada-o-morrazo/2009/05/02/llenan-pancartas-paseo-aldan-xestas-millan/322618.html