Há uns dias, o BNG assinou com PSOE e PP uma declaração condenando a galinhada de AGIR, isto é, a ação da organização estudantil independentista que consistiu em meter duas galinhas numas aulas de Miguel Cancio (professor na faculdade de Económicas da USC) polo seu reiterado desprezo à língua galega.
Não me vou pronunciar eu nem a favor nem em contra da ação, porque conhecendo os seus antecedentes mesmo duvido que o professor se pudesse sentir ofendido. É mais, nas fotografias (ver ligação à galinhada) mesmo se vê uma expressão sorrinte no seu rosto. E se ele não se ofendeu, porque me ofenderia eu?
Ligado com o anterior, o que mais lamento é que o BNG não se tivesse lembrado do burro (burra, segundo outras crónicas) de Cancio. Não, não estou a insultar o ‘insigne professor’, refiro-me ao burro (ou burra?), ao «asno, jumento, cavalgadura. Nome vulgar dos mamíferos perisodáctilos, da família dos equídeos, menos corpulentos que o cavalo, com orelhas mais longas (Equus asinus)» que o ‘ilustre professor’ meteu no reitorado da USC nos seus tempos moços, numas eleições a reitor. Nem a gente de AGIR chegou a tanto em 2003, quando numas eleições a leitor o mais que fez foi apresentar um porco (Celidónio, como o protagonista d’O porco de pé) aos comícios.
Nenas e nenos de AGIR, aprendam: galinhas, não; burros, sim. Imitem o exemplo do burro de Cancio (dispensando).