E UPyD botou um peido

Tanto fazermos piada, e afinal chegou o peido. Cínico, mádia leva.

Para estes sujeitos, vestir-se de toureiro ou folclórica espanhola é um acto de «mofa hacia nuestros conciudadanos andaluces». Curioso que isto chegue no dia a seguir em que um nacionalista espanhol e facha se queixa de que o chamaram de «espanholista». Parece piada, mas não é.

Para estes indivíduos, a Galiza está em processo de batasunización [sic]. Parecem não perceber que a Galiza não é o País Basco e que aqui não existe nem a kale borroka (termo com que no País Basco se designa a guerrilha urbana) nem muito menos um partido independentista chamado Herri Batasuna (algo assim como “Unidade Popular”, daí o termo pejorativo batasuno que alcunhou o espanholismo).

Para estes fulanos, som grupúsculos neonazistas (textual) e etnicistas quem falam de «Na Galiza, em Galego», mas não quem defendem (como eles)  de En España, en español ou absurdos manifestos por uma lengua común.

Para esta gentalha (dispensando a maravilhosa gente do Pichel), não existe o mais mínimo reparo em manipular e dizer mentiras como que Galiza Nova defendeu os (muito minoritários) violentos que no domingo realizaram actos de guerrilha urbana. Mais ao contrário, Galiza Nova denunciou que três dos seus militantes foram detidos polo simples facto de se disfarçarem de vacas… e existem avondosos testemunhos gráficos e audiovisuais que provam que não se comportaram de jeito violento e, ainda, que provam que eles sim foram objecto de agressões por parte da gente tolerante de Galicia Bilingüe e/ou dos seus simpatizantes.

AINDA, falam do «aval democrático» [sic] que lhes dá o facto de terem «100.000 votos más que el BNG». Diante disto, duas cousas: 1) o dado é referente ao global do Estado, porque na Galiza UPyD tem o mesmo peso político que uma merda pinchada num pau; 2) até onde sei, se imos polo número de votos como aval… o movimento normalizador é capaz de congregar mais gente nas ruas numa só semana do que UPyD e os seus amigos num mês e fretando auto-carros em Madrid.

Por último, quando dizem o seguinte…

Cuando desde la Mesa por la Normalización Lingüística (más de 500.000 euros en subvenciones) se califica a la manifestación como una protesta “de odio, intolerancia y racismo lingüístico”no hace más que señalar objetivos de agresión y violencia política a los grupúsculos neonazis galleguistas, los mismos con quienes por cierto asiste en sus manifestaciones de la mano.

… não estão eles a afixar objectivos de agressão para o espanholismo mais ranço e a extrema-direita espanhola em geral? Basta passear polos fóruns de Galicia Bilingüe para comprovarmos como se reproduzem fotografias de pessoas determinadas e se dão detalhes biográficos ao mais puro estilo da Stasi ou do KGB.


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