Um artigo do Alexandre Banhos (presidente da AGAL) que se publicou originariamente no PGL e recentemente em Vieiros [PDF] deu-me uma ideia. E é que houve um leitor de Vieiros que reconheceu a sua dificuldade para interpretar um texto como o do Alexandre que estava escrito em galego, mas um galego que segue as normas reintegracionistas. Ao tempo, e talvez fruito da impotência, chamou de português esse galego (como se o outro galego não o fora) em tom despectivo.
Como solução à dificuldade propus-lhe o seguinte:
Colhe um processador de texto, copia e cola todo o conteúdo e dá-lhe a “procurar e substituir” (find and replace) “m ” por “n ” (substitui o -m final por um -n), “nh” por “ñ”, “mh” por “nh”, “lh” por “ll”, “j” por “x”, “ge” e “gi” por “xe” e “xi” e “ss” por “s”. Após o teres feito ficará um texto “genuinamente” castr… “galego” 😀
Bom, pois a verdade é que o resultado ficou bastante aquelado :lol_tb: Eis uma pequena amostra:
Galego-AGAL
O Decreto do Galego no Ensino, é o primeiro dos mandatos que correspondem ao plano de Normalizaçom Linguística elaborado polo Partido Popular e abençoado coa unanimidade das demais forças políticas parlamentares. Esse Decreto sobre a língua nacional da Galiza no ensino, é um autentico desideratum que o PSOE, do seu controlo da política educativa, de jeito muito fraco quer levar avante, de aí que no ensino qualquer pode ser ensinante em galego, cousa muito curiosa. Nom existem perfis linguísticos para o professorado e para os centros no seu sistema de traslados e promoçons; também nom se exige ao professorado que se cumpra o arigo 33 da Lei 4/88 da Funçom Pública da Galiza no seu sistema de acesso e desenvolvimento do seu trabalho, coa bençom sindical, todo há que dizê-lo; e as normas internas da inspecçom som, nisso do galego, passar nos bicos dos pés nos seus incumprimentos maciços.
Galego-findreplace
O Decreto do Galego no Ensino, é o primeiro dos mandatos que corresponden ao plano de Normalizaçon Linguística elaborado polo Partido Popular e abençoado coa unanimidade das demais forças políticas parlamentares. Ese Decreto sobre a língua nacional da Galiza no ensino, é un autentico desideratun que o PSOE, do seu controlo da política educativa, de xeito muito fraco quer levar avante, de aí que no ensino qualquer pode ser ensinante en galego, cousa muito curiosa. Non existen perfis linguísticos para o profesorado e para os centros no seu sistema de traslados e promoçons; tambén non se exixe ao profesorado que se cumpra o arigo 33 da Lei 4/88 da Funçon Pública da Galiza no seu sistema de aceso e desenvolvimento do seu traballo, coa bençon sindical, todo há que dizê-lo; e as normas internas da inspecçon som, niso do galego, pasar nos bicos dos pés nos seus incumprimentos maciços.
Acho que não são necessárias mais palavras 😉