Acabou o Natal. Por fim posso dizer em voz alta e sem medo de ser chamado de… dissidente!, que odeio o Natal. Basicamente odeio-o porque:
- É uma época do ano que nos vendem para estar em família. Pois com trabalho polo meio é complicado, mesmo estando em férias (tinha de ter estudado para outra cousa).
- É uma época de reflexão interior. Pois a crispação (política e nem só) continua também nestas datas.
- É uma festividade de carácter religioso que somente se dá uma vez ao ano. Pois menos mal, porque entre que a campanha de anúncios começa na última semana de Outubro e os decorados duram quase até Fevereiro, o que deviam ser 2 semanas deixa-se ver quase três meses.
- O que importa é a intenção. E será, mas… presenteia alguém apenas com (boas) intenções! Nada, materialistas!! E ala, dinheiro e dinheiro que se gasta. Entre isso e…
- … que os últimos dados do IPC se dão em Dezembro, pois nada, somam-se os gastos do que se merca nas férias porque antes não houve tempo e mercar algum presente, adereçado isto com a suba do custo da vida, e o dinheiro derrete-se como a manteiga.
Conclusão: odeio o Natal, como bem diz esta pintada situada, curiosamente, sobre os restos do Compostela 100% em galego (pintada inócua que não durou nem uma semana, enquanto esta vai já para três).