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Após a derrota contra o Real Madrid, o técnico do F. C. Barcelona, Frank Rijkaard, proíbe Samuel Eto’o jogar com os Camarões contra a Galiza.
- O concurso inspirado por Vieiros e secundado pola CRTVG para escolher um nome ‘familiar’ para a equipa opta por chamá-la de irmandinha. Um nome tão belo e cheio de reminiscências históricas como pouco original.
- O técnico dos Camarões, um alemão cujo nome não lembro agora, anuncia que não pensa deslocar-se até à Galiza para treinar os seus pupilos. Após mentidos e desmentidos, o técnico aparece para dirigir os leões indomáveis contra os irmandinhos.
- Minutos antes de começar o jogo, os atletas camaroneses protagonizam um motim: negam-se a jogar até a sua federação lhes concretizar as primas pola próxima Copa de África. Desconcerto e incredulidade entre os torcedores galegos, aficionados do desporto em geral, meios de comunicação, autoridades, etc. Afinal o jogo começa com hora e meia de demora.
- O jogo finaliza com empate a um golo (1—1). Os dous golos, de grande penalidade. O futebol brilhou, em linhas gerais, pola sua ausência, mas tendo em conta as circunstâncias
Em linhas gerais, o futebol brilhou pola sua ausência neste jogo, mas ao menos logrou-se algo importante: dar a cara apesar das adversas circunstâncias, manter o tipo frente uma equipa poderosa e continuar invicta no seu terceiro duelo internacional. Mágoa só que os jogos da nossa selecção só sejam, por enquanto, uma vez ao ano. Oxalá que com mais compromisso por todas as partes implicadas consigamos que a Galiza possa jogar mais encontros amigáveis por ano mentres que não se logre o pleno direito a competir de jeito oficial. Potencial e qualidade há, com certeza.