O presidente da RTVE, Luis Fernández, assegurou que o programa Tengo una pregunta para usted, que emite o primeiro canal do ente público espanhol, não pensa convidar nacionalistas a este questionário televisivo estatal, se bem poderia estudar-se a sua participação em emissões regionales.
Imagino que isto é a estratégia ‘amável’ do espanholismo: morto o cão, morta a raiva. Ou, dito doutra maneira, excluir os partidos ‘nacionalistas’ (=não espanholistas) de um formato de mais de uma hora de duração para evitar a possível colocação de perguntas ou respostas molestas à ideia de espanholidade. Falo de «estratégia ‘amável’» como poderia falar de censura pura e dura. Censura ‘preventiva’, isso sim, mas igualmente censura.
Posto que vivemos no mesmo Estado, acho que os espanhóis também têm direito de conhecer as propostas ‘nacionalistas’. As ‘propostas’ e as respostas. Posto que por enquanto se vive baixo o mesmo teito, esse conhecimento necessário poderia contribuir minimamente a que haja menos faltas ao respeito. Mas parece que a TVE não vai estar ao serviço disto…
Comentários
4 comentários a “TVE não tem perguntas para os (outros) nacionalistas”
Coincido basicamente contigo. No fondo a tele pública dos españois so pretende transmitir unha idea falsa do que significa o nacionalismo… e calquera sabe como ían escoller ós convidados.
Non che falta razón,pero tamén e certo que sse hai nacionalistas que se sinten incómodos diante da idea de España que transmiten os media,non sería paradóxico que escollesen como plataforma TVE?
Pode ser paradoxal, companheiro da Barcala, mas também é certo que esses mesmos nacionalistas contribuem todos os anos a sufragar o dinheiro que custa manter a TVE 🙂
Ademais, como digo, precisamente a iniciativa deveria partir da própria TVE se deveras fosse um “serviço público”, e não mais uma parte do aparato do Estado.
Pode ser paradoxal, companheiro da Barcala, mas também é certo que esses mesmos nacionalistas contribuem todos os anos a sufragar o dinheiro que custa manter a TVE 🙂
Ademais, como digo, precisamente a iniciativa deveria partir da própria TVE se deveras fosse um “serviço público”, e não mais uma parte do aparato do Estado.