PG: a consumação de uma traição histórica

Manoel Soto
Manoel Soto

O jornalista chantadino Roberto Noguerol salienta no seu blogue a farsa que implica o invento de Manoel Soto, esse pseudo-Partido Galeguista, que rompe com um dos principais sinais de identidade do galeguismo como é a defesa da língua galega. Isto vem a conto de que os candidatos deste ‘partido’ às câmaras municipais da Corunha e de Vigo rejeitaram falar galego na apresentação das suas listas.

Não contentes com isto, criticaram uma suposta “imposição do galego” e mesmo defenderam o modelo de Ciudadanos de Cataluña para a Galiza. Estando como estamos afeitos às burrices de Soto no âmbito político e não só (lembremos a sua funesta etapa como regedor municipal em Vigo), somente podemos considerar as afirmações destes seus candidatos (e que ele subscreveu) como novas demonstrações do já sabido: que o PG de Soto (para este blogue, em adiante, P-PG, ‘Pseudo-Partido Galeguista’) é uma farsa andante, um autêntico esperpento, um ridículo manifesto, uma traição consumada.

É esperpento polo ridículo das suas propostas. E é farsa porque a sua criação implica uma traição ao Partido Galeguista de Bóveda ou de Castelão, e porque com a sua actuação, Manoel Soto está luxando todos os dias as siglas do PG, um partido que leva anos integrado no BNG como Partido Galeguista-Partido Nacionalista Galego. A desvergonha de Soto nunca pareceu ter limites…


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Comentários

2 comentários a “PG: a consumação de uma traição histórica”

  1. Avatar de Fer
    Fer

    Hum! Obrigado pola ligaçom (e a semana adicada), e noraboa polo blog 😀

    Sobre o tema do “Partido Galeguista” de Manoel Soto… que dizer? Nestos dias as siglas nom som mais que marcas comerciais, e termos como “galeguista” ou “nacionalista” som capas para “regionalista” e “autonomista”.

  2. Avatar de Caminhos Cruzados
    Caminhos Cruzados

    Agradecimentos? Não se merecem 😀