Minha casinha, meu lar [I]

Hoje começo uma série de posts onde falo de iniciativas nas quais colaboro com assiduidade, assim como as razões polas que o faço. Cumpre dizer que, de forma genérica, os lugares onde estou é porque acredito nos projectos, pois de outra forma seria-me impossível. Outra razão, mais pessoal, é porque me sinto cômodo com estas colaborações, e sempre me queda a mágoa de não poder-lhes dedicar tanto tempo quanto gostaria.

Eu comecei a minha colaboração no Portal Galego da Língua (familiarmente PGL) em Natal de 2005. Nos dous anos anteriores já tinha enviado algum artigo, esporádico, mas nesse mês de dezembro juntaram-se duas circunstâncias que me levaram para fazer bastantes colaborações em curto espaço de tempo.

Capa do PGL 2006A primeira, que eu estava imerso numa dinâmica jornalística que me satisfazia no plano profissional, mas não no pessoal. E é que a maior parte das informações que eu fazia (sobre o 90 por cento) eram de temas que não me interessavam e ademais devia redigi-las mormente em castelhano.

A outra razão, a possibilidade de dispor de bastante tempo livre como para diversificar-me e aproveitar sinergias: do próprio lugar de trabalho, na casa ou no centro de estudos, botar mão de um PC ligado à internet para colaborar.

Ao pouco tempo já me chamaram para colaborar, e a verdade é que agradeci fundamente o interesse na minha humilde pessoa. Para mim, o PGL tinha e tem muitos atractivos. Do ponto de vista pessoal, posso exercer a minha condição de galego através do meu idioma e de forma normal. A temática tratada (língua e cultura, principalmente) é também o meu agrado, e sinto-me mais cômodo que com a actualidade política. Ademais, profissionalmente, trata-se de um meio digital, e eu levava muito tempo a querer fazer jornalismo em rede.

Eu creio no projecto do PGL porque sei que detrás está uma entidade como a Associaçom Galega da Língua (da qual, aliás, sou sócio) com a qual partilho posturas, e que se tem destacado polo seu compromisso com este em todos os âmbitos: natural, tecnológico, literário, científico… e linguístico, é claro. Em todos os campos, desde logo, tem feito mais que a sua homóloga institucional (cujo nome omitirei).

E também creio no PGL polo enorme serviço que está fazendo à comunidade linguística luso-galega, que tem no portal uma via sempre aberta para afundar no relacionamento das duas beiras do Minho, das duas bandas do Atlântico e da Lusofonia inteira!

 


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