Hoje começo uma série de posts onde falo de iniciativas nas quais colaboro com assiduidade, assim como as razões polas que o faço. Cumpre dizer que, de forma genérica, os lugares onde estou é porque acredito nos projectos, pois de outra forma seria-me impossível. Outra razão, mais pessoal, é porque me sinto cômodo com estas colaborações, e sempre me queda a mágoa de não poder-lhes dedicar tanto tempo quanto gostaria.
Eu comecei a minha colaboração no Portal Galego da Língua (familiarmente PGL) em Natal de 2005. Nos dous anos anteriores já tinha enviado algum artigo, esporádico, mas nesse mês de dezembro juntaram-se duas circunstâncias que me levaram para fazer bastantes colaborações em curto espaço de tempo.
A primeira, que eu estava imerso numa dinâmica jornalística que me satisfazia no plano profissional, mas não no pessoal. E é que a maior parte das informações que eu fazia (sobre o 90 por cento) eram de temas que não me interessavam e ademais devia redigi-las mormente em castelhano.
A outra razão, a possibilidade de dispor de bastante tempo livre como para diversificar-me e aproveitar sinergias: do próprio lugar de trabalho, na casa ou no centro de estudos, botar mão de um PC ligado à internet para colaborar.
Ao pouco tempo já me chamaram para colaborar, e a verdade é que agradeci fundamente o interesse na minha humilde pessoa. Para mim, o PGL tinha e tem muitos atractivos. Do ponto de vista pessoal, posso exercer a minha condição de galego através do meu idioma e de forma normal. A temática tratada (língua e cultura, principalmente) é também o meu agrado, e sinto-me mais cômodo que com a actualidade política. Ademais, profissionalmente, trata-se de um meio digital, e eu levava muito tempo a querer fazer jornalismo em rede.
Eu creio no projecto do PGL porque sei que detrás está uma entidade como a Associaçom Galega da Língua (da qual, aliás, sou sócio) com a qual partilho posturas, e que se tem destacado polo seu compromisso com este em todos os âmbitos: natural, tecnológico, literário, científico… e linguístico, é claro. Em todos os campos, desde logo, tem feito mais que a sua homóloga institucional (cujo nome omitirei).
E também creio no PGL polo enorme serviço que está fazendo à comunidade linguística luso-galega, que tem no portal uma via sempre aberta para afundar no relacionamento das duas beiras do Minho, das duas bandas do Atlântico e da Lusofonia inteira!