Tots els que em coneixeu sabeu que jo tinc una predilecció especial per Catalunya i les coses catalanes. No vol dir això que tingui guanyes d’ésser català; ni tan sols vol dir que vulgui per a Galiza les mateixes coses que per a Catalunya.
La proximitat que sento pel País Català es deu, d’una part, a la família que hi tinc. D’altra, a la sana enveja per l’amor que els catalans mostren per les coses catalanes. Tanmateix, crec que n’hi ha solucions i idees que podríem importar-ne, ja que han demostrat sobradament que funcionen.
A més, la societat catalana participa activament a la vida política del seu país, una vera mostra de salut democràtica i madurés social (malgrat que sigui per votar blanc o abstenció). Són tantes les coses que podríem aprendre-n’hi, que fa mal escoltar sovint insults vers Catalunya i els catalans. Amar la pròpia terra no és delicte. No en pot ésser.
Comentários
10 comentários a “Catalanisme en clau gallega”
Auuum! O teu fluxo rss nom vai….
A estas alturas da miña vida e pese a ter estado en varias ocasións en Euskadi, aínda non me acheguei por Catalunya, agardo solucionalo un día destes e pulsar un pouco o clima social…
Fer: funcionar, funciona 🙂 Ademais do endereço que ponho na capa do blogue, prova com http://oscaminhoscruzados.blogspot.com/atom.xml
Alguns leitores são às vezes demasiado exigentes com os redireccionamentos :-p
Não coincido com a sua sentimental opinião, será porque não tenho família nos países catalãs. Ao contrario dos bascos, estes nunca se conseguiram integrar na sociedade galega. A verdade não temos nenhum Martínez Murguía de mãe catalã, senão basca.
Agora bem, e em favor destes, se na Corunha queres que che falem em galego, deves ir a uma sucursal de La Caixa 🙂
Anónimo, esse argumento negativo já o tenho escuitado noutras ocasiões (curiosamente, também com o exemplo de Murguía ;).
E se Manuel M. Murguía e Aurelio Aguirre eram de origem basca, Leandro Carré Alvarellos tinha também raízes catalãs (Carré = Carrer).
Mas a culpa não é tanto da origem, senão da extracção social burguesa, que é um outro cantar.
Compartilho contigo, “tu bé ho saps”, a admiraçom e o carinho por Catalunha e o catalao.
Això ja va passar però segur que hi haurà més oportunitats de gallecs/gallegues i catalans/catalanes trobar-nos a Sant Jaume de Galícia:
http://www.agal-gz.org/blogues/index.php?blog=27&title=dia_dos_paises_catalans_no_pichel&more=1&c=1&tb=1&pb=1
coincido com o aviso do Fer: O rss destes Caminhos Cruzados nao funciona (probei as dúas posibilidades)
É estranho… pois a mim funciona-me sem problemas em diferentes leitores. Mirarei a ver o que sucede.
Andaime, Fer, podeis-me enviar x mail uma captura de ecrã com o que vos sucede ao intentardes sindicar o conteúdo? A mim corre-me bem no Wizz RSS (extensão do firefox) e em vários outros leitores que instalei.
Também parece correr bem para sindicar no blogger (http://alexneirapotel2.blogspot.com/) e ainda no Blogalego (http://www.blogalego.com/author/Galeguzo).
Evidentemente, pouco ten a ver a orixe basca ou catalá, o que realmente determina a atitude para co país é a formazón e a extraczón social. Porén, non deixa de ser ben ampla a nómina de apelidos éuscaros con que conta (positivamente) a nosa história: Murguia, Gurriarán, Cruz Gallastegui, Aguirre… Persoalmente, atrai-me máis toda a complexa realidade basca, coa sua contradizón e a sua violéncia sempre latexante desde há douscentos anos (digan o que dixeren os de “conflicto? que va, hombre!”).