Espanhol com matizes (incompleto, só faltaria!)

Estoutro dia, um destacado orneador nos meios de comunicação, não há tanto tempo expulso do ABC (por ser demasiado espanholista, seica), permitiu-se o luxo de dedicar-nos aos discrepantes com o seu projecto nacionalista uma citação de um neto de picheleiro, Antonio Machado.

De aquellos que dicen ser gallegos, catalanes, vascos… antes que españoles, desconfiad siempre. Suelen ser españoles incompletos, insuficientes, de quienes nada grande puede esperarse.
Antonio Machado, Apuntes y recuerdos de Juan de Mairena (pág. 7, junho de 1937)

No meu caso particular, “espanhol” serei, com matizes. No meu caso, o matiz é um bilhete de identidade: mais nada me ata a essa concepção jurídico-administrativa ou ideológico-política. No que diz respeito do adjectivo “incompleto”, exorto o excelso orneador a que examine a minha anatomia ou psique para corroborar se quem escreve está ou não incompleto.


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