Um país melhor, um futuro melhor (e III)

Nação madura, boa presença, honesta e trabalhadora procura presidente educado, interessante e com jeitinho

Dos candidatos
Não avonda com ter um bom projecto (se é que se tem), porque se não se sabe comunicar é vender fume e tirar esforços à lixeira. Reciclagem. Dos candidatos, não das ideias. As ideias sempre são aproveitáveis (ao menos para a gente inteligente), mas os candidatos que não as sabem defender não têm cabida na primeira linha política. Decerto que têm ainda muito futuro e validez para os seus partidos e oxalá que para o país, mas nem todo o mundo serve para presidente. Há pessoas muito válidas a trabalharem na sombra (igual que muitos incompetentes), mas o tempo põe todo o mundo no seu lugar e a melhor recompensa é a do trabalho bem feito, por muito que sempre leve os méritos quem menos fijo. Cumpre ser honesto e deixar o caminho livre de trampas à pessoa mais qualificada. Porque o que conta, minhas senhoras e meus senhores, é o bem-estar de quantos habitamos neste país chamado Galiza, e não a comodidade da sua conta corrente ou a sua quota mediática.

Do país
O título escolhido para estes artigos (“Um país melhor; um futuro melhor”) não é uma frase ao azar. Trata-se de um desejo que desde há muito tempo alimento com ilusão.

A melhor Galiza possível, a Galiza dos nossos sonhos é a nossa aposta por um futuro melhor. A Galiza do progresso e do bem-estar, a Galiza orgulhosa das galegas e dos galegos, a Galiza que fala com a sua própria voz e na sua língua (internacional ela). Em definitiva, a Galiza das indústrias limpas, da sanidade de qualidade, do trabalho digno e remunerado com justiça, da riqueza eqüitativamente repartida e da solidariedade, a Galiza da educação gratuíta e universal (e em galego, por suposto!), do turismo limpo e do ócio cultural, da boa música e do software livre… A Galiza de todos e cada um de nós e pola que dia-a-dia luitamos.

Vivemos no melhor país do mundo e querem-nos botar dele. Não precisamos renunciar a nós e às nossas convicções por muito que nos globalizarmos, porque apenas quem possui identidade existe e subsiste. Para estar cumpre, antes que nada, ser. Para que o nome do nosso país seja conhecido o único que NÃO temos de fazer é investir um cêntimo em publicidade turística, mas em educação, I+D e um algo de orgulho e auto-estima que palie o ainda existente auto-ódio.

Prometeu-nos alguém esta Galiza? Fijo alguém, realmente, algo útil de cara a nos aproximarmos a esta Galiza idílica? Nem sei, mas sei quem não o fijo: o Partido Popular de Manuel Fraga Iribarne. Com nomes e apelidos.

Contrariamente ao que figem nas anteriores citas, posiciono-me aberta e claramente: eu vou ir ‘botar’, ou seja, pôr o meu grãozinho de areia para ajudar a botar o Partido Popular da Junta da Galiza. Ajudemos a ‘botá-los’! Fomentade o ‘boto’!

Hai que Botalos

 


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